Políticas nacionais de certificação de avaliação na educação de adultos: um estudo comparativo entre Brasil, Chile e México
A pesquisa visa compreender, de uma perspectiva comparativa,
as políticas públicas envolvidas na certificação de Jovens e adultos por meio
de exames nacionais no Brasil, argentina, Chile e México.
A análise também leva em conta a sua implementação na governança internacional, mediada por organizações como o Banco Mundial, a organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e A United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO), responsável para as Conferências Internacionais de Educação de Adultos (CONFINTEA).
A implantação dos exames nacionais de certificação, e justifica a escolha de abordar estas regiões, bem como o grande contingente de pessoas, que não concluíram o ensino básico. As três nações enfrentam uma série de desafios que difundiram a certificação de educação básica, enquanto também lutam para cumprir objetivos públicos e acordos internacionais.
Em resposta ao problema a nível nacional, os programas têm sido postas em vigor, o programa Nacional de Exame de Certificação da Educação de Jovens e Adultos Conclusão (ENCCEJA), no Brasil, o programa Chilecalifica no Chile, e o sistema de exames nacionais, organizado pelo Instituto Nacional de Educação de Adultos (INEA), no México.
Caracterizar a eficiência do investimento em exames nacionais de certificação e o seu papel na redução das desigualdades, promovendo a conclusão do Ensino Básico, foram as principais preocupações ao longo da investigação, bem como identificar os grupos sociais visados.
Em última análise, a análise procura determinar em que medida as políticas implementadas se limitam a uma estratégia de baixo investimento para difundir a literária, não avançando a qualidade da educação oferecida. A metodologia adotada envolve tanto uma abordagem quantitativa, utilizando inquéritos estatísticos, quanto a qualitativa, caracterizada como investigação documental e de campo, com entrevistas semiestruturadas.
As políticas relativas ao Exame Nacional de Jovens e adultos funcionam como uma estratégia de certificação de baixo custo, nos três países analisados, comprometendo assim a possibilidade de preparar adequadamente os alunos para os testes, e a qualidade dos próprios exames.
No México, a certificação através do exame nacional é uma prática altamente difusa e a principal política para o avanço da alfabetização. Por outro lado, no Brasil e no Chile, esta abordagem é secundária, embora no Brasil a conclusão do ensino médio por meio do teste padronizado Enem tenha se tornado significativamente mais popular.
No entanto, os resultados põem em xeque a sua eficiência, uma vez que apenas um pequeno número de jovens e mais instruídos têm um bom desempenho. Diante das dificuldades para implementar os exames de certificação destinados a jovens e adultos que não completaram a educação básica durante a adolescência, eles não fizeram uma política eficaz voltada para a “democratização das oportunidades”.